Muitas empresas portuguesas diversificaram os seus produtos e serviços, mercados e formas de venda para enfrentar a pandemia de Covid-19 e, na sua maioria, sem necessidade de recorrer a fundos públicos para o fazer. Esta é uma das principais conclusões de mais um estudo incluído no Projeto Sinais Vitais, que o Marketing FutureCast Lab está a desenvolver com a CIP – Confederação Empresarial de Portugal e que contou com a participação de 652 empresas de todos os setores de atividade.
No total, e em termos de diversificação, 19% das empresas inquiridas apostaram em diversificar os seus produtos e serviços para irem ao encontro das necessidades do mercado. Isto aconteceu, sobretudo, em empresas industriais, sendo que a produção ou comercialização ligada à saúde registou um peso significativo, cifrando-se em 21% das vendas totais, com os equipamentos de proteção a serem os mais referenciados. Fora da área da saúde, o software foi o produto em que se registaram maiores apostas. De referir, ainda, que embora a maior parte dos projetos de diversificação tenha sido de produção autónoma das empresas participantes, registou-se um peso significativo nas parcerias, tanto nos produtos de saúde como nas outras áreas.
Já no que respeita à diversificação dos canais e formas de venda, esta foi uma opção para 18% das empresas inquiridas. Graças à opção por formas de venda não habituais (vendas diretas ou take away, por exemplo), é de salientar que 42% das empresas conseguiram alcançar acréscimos de vendas superiores a 1%, com 20% dos respondentes a afirmarem que essas subidas foram mesmo superiores a 10%.
A opção por diversificação dos mercados em que estavam presentes foi referida por apenas 9% das empresas, tendo estas apostado sobretudo em produção para novos tipos de cliente no mercado interno (4,5%) e para novos mercados de exportação (3,2%). Em qualquer dos casos, a aposta residiu maioritariamente nos software e nos equipamentos de proteção.
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